Gira, gira, bambolê

A primeira etapa é dar um impulso, fazendo com que o bambolê comece a se mexer. Isso tem tudo a ver com o “Princípio da Inércia” de Isaac Newton, segundo o qual um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a se manter em movimento.
Porém, manter o bambolê girando não é tão simples. Como existem várias forças atuando sobre o brinquedo – a força da gravidade, por exemplo, que o puxa em direção ao chão, e até o contato do objeto com o corpo, que amortece o movimento –, precisamos dar uma ajudinha aplicando novos impulsos periodicamente.
O bambolê usa nosso corpo para se apoiar e não cair, mas, para isso dar certo, o rebolado deve ser calculado de maneira precisa! “Se ficarmos parados ou fizermos um movimento fora do ritmo, veremos que o bambolê cai no chão após poucas voltas”, aponta o físico Marcos Moura, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Claro que, na hora da brincadeira, ninguém fica pensando em números e forças – fazemos tudo intuitivamente. Porém, basta brincar uma vez para compreender que o movimento do corpo não pode ser nem muito forte, nem muito fraco; nem muito devagar, nem muito rápido.
“É como empurrar um colega no balanço. Há o momento certo para fazê-lo ir mais alto”, compara Marcos. E dá a dica: quanto maior for o bambolê, mais ele demora a completar a volta e mais fácil é acompanhá-lo.

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